O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou, no dia 8 de novembro, a utilização da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) entre 14 e 21 de novembro no Rio de Janeiro, com o objetivo de garantir a segurança durante a cúpula do G20. A medida permite que as Forças Armadas atuem em substituição de agentes de segurança pública, em casos de perturbação da ordem, assegurando o funcionamento das instituições e a proteção das delegações internacionais. A última vez que uma GLO foi decretada no Rio foi em 2023, para combater o crime organizado em áreas estratégicas como portos e aeroportos.
As operações de segurança para o G20 contarão com aproximadamente sete mil oficiais do Exército Brasileiro, sob a coordenação do Comando Militar do Leste, que inclui tropas de outros estados como Espírito Santo e Minas Gerais. As áreas cobertas pela GLO envolvem pontos-chave para a movimentação e segurança dos chefes de estado e comitivas, incluindo o perímetro do Museu de Arte Moderna, vias de acesso entre o Aeroporto Internacional Tom Jobim e os locais de hospedagem, além das águas jurisdicionais brasileiras. O objetivo é oferecer um ambiente seguro para todos os envolvidos, evitando incidentes de segurança e facilitando o deslocamento das delegações.
O Exército estima que o custo total para a operação seja de R$ 7,9 milhões, cobrindo alimentação, transporte e manutenção de equipamentos, como motocicletas e veículos de escolta. Além disso, a operação contará com helicópteros, drones, blindados e equipamentos para detecção de agentes tóxicos. Durante a cúpula, que ocorre nos dias 18 e 19 de novembro, a cidade do Rio de Janeiro terá um feriado e o Aeroporto Santos Dumont será temporariamente fechado para reforçar as medidas de segurança.