O lucro líquido da TIM aumentou 11,2% no terceiro trimestre de 2024, atingindo R$ 805 milhões, impulsionado por um crescimento de receita mais acelerado que os custos, resultando em maior margem de lucro. O Ebitda subiu 7,5%, para R$ 3,236 bilhões, com a margem Ebitda alcançando 50,4%. A receita operacional líquida avançou 6,0%, totalizando R$ 6,419 bilhões, destacando-se o segmento móvel, com aumento de 6,3% e crescimento da receita média por usuário (Arpu) de 4,8%.
O segmento móvel foi um dos principais motores de crescimento, com maior migração de clientes para planos mais valorizados e aumento de preços. Além disso, houve um avanço significativo na linha de outras receitas, impulsionado por projetos de conectividade voltados para o agronegócio. No segmento fixo, o crescimento foi mais modesto, com a TIM priorizando a rentabilidade em meio a uma concorrência acirrada e focando em ofertas de maior valor agregado. A receita fixa cresceu 2,6%, enquanto o Arpu da banda larga subiu 5,9%.
A TIM fez investimentos menores, de R$ 896 milhões, mas conseguiu aumentar o fluxo de caixa operacional em 23,4%, devido ao crescimento do Ebitda e redução dos aportes. A dívida líquida ficou estável, e a cobertura 5G da empresa chegou a 495 municípios, abrangendo 66% da população urbana brasileira. A operadora também ampliou sua rede de banda larga fixa, chegando a 212 cidades, incluindo novas expansões no Rio Grande do Sul, Amazonas, Bahia, Minas Gerais e Pernambuco.