Em recente entrevista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou os desafios diplomáticos que surgiriam no G20 caso o presidente da Rússia, Vladimir Putin, decidisse participar do encontro. Lula afirmou que a presença de Putin causaria desconforto entre os líderes, especialmente dos países europeus e dos Estados Unidos, devido à invasão russa na Ucrânia e ao mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional contra o líder russo.
Para evitar conflitos, a Rússia será representada pelo chanceler Serguei Lavrov. Lula enfatizou a necessidade de encerrar o conflito na Ucrânia, permitindo que Putin e outros líderes envolvidos possam novamente participar de eventos internacionais sem gerar tensões. Segundo o presidente brasileiro, ele não deseja que o tema da guerra entre Rússia e Ucrânia seja central nas discussões do G20, preferindo que o foco do encontro permaneça em questões econômicas e de cooperação global.
Lula relembrou declarações passadas, quando afirmou que Putin poderia entrar no Brasil sem problemas, caso fosse necessário, embora preferisse que a guerra estivesse resolvida antes de qualquer visita oficial. A situação destaca a complexidade do cenário diplomático envolvendo o mandado da Corte Internacional e o impacto desse impasse nas relações entre países signatários.