A cúpula do G20 no Rio de Janeiro, encerrada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enfatizou a necessidade de maior engajamento do grupo para enfrentar desafios globais. Representantes das 21 economias participantes destacaram conquistas como a criação da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, a inclusão da mudança climática nas agendas econômicas e a formação de coalizões para produção local de vacinas. Lula reforçou a importância de ampliar a interação entre as trilhas de negociações políticas e financeiras para alcançar resultados mais significativos.
Durante o evento, foi ressaltado o papel de países em desenvolvimento na presidência do G20, como Indonésia, Índia, Brasil e África do Sul. A liderança sul-africana, que sucederá o Brasil, foi vista como um marco para reavaliar e aprimorar o papel do grupo. Entre os compromissos firmados, destacam-se a meta de triplicar a capacidade global de energias renováveis até 2030, a criação de um objetivo de desenvolvimento sustentável voltado à igualdade racial e a ampliação de investimentos em saneamento e água.
Lula também mencionou a relevância histórica e cultural da transição de liderança entre Brasil e África do Sul, destacando a responsabilidade coletiva de construir um mundo mais justo e sustentável. Ao citar Nelson Mandela, o presidente reforçou a necessidade de ações construtivas em vez de destrutivas, comprometendo-se a apoiar a nova presidência do G20 em seus esforços por avanços globais.