No sábado (23), um dos principais criminosos do Rio Grande do Sul foi morto dentro da Penitenciária Estadual de Canoas (PECAN). A vítima, que possuía um longo histórico criminal e era investigada por diversos homicídios, foi atingida por sete tiros dentro de sua cela. Segundo informações da polícia, o autor dos disparos, um detento de outra facção, utilizou uma pequena janela na porta da cela para efetuar os tiros. A hipótese mais investigada é a de que uma arma tenha sido entregue por meio de um drone.
A penitenciária onde ocorreu o crime abriga detentos de facções diferentes, que ficam em celas separadas por portas de ferro. Durante uma contagem de presos, o assassino teria aproveitado a oportunidade, saindo de sua cela e abrindo a janela do presídio para disparar contra a vítima. Dois suspeitos foram identificados e a polícia segue investigando as circunstâncias do incidente, incluindo como a arma foi introduzida no local.
A Polícia Civil também apura a possível participação de agentes penitenciários no caso, tendo afastado cinco servidores, incluindo o diretor do complexo. O crime desperta atenção sobre a segurança dentro das unidades prisionais e o uso de tecnologias, como drones, para contrabando de armas em estabelecimentos de segurança máxima.