A lesão do ligamento cruzado anterior (LCA) tem se tornado uma grande preocupação no futebol brasileiro em 2024, com um aumento significativo nos casos, tanto na Série A quanto na Série B. Já foram registrados 30 casos neste ano, com destaque para clubes como Vasco, Flamengo e Atlético-MG, que enfrentam múltiplas lesões. Esse tipo de contusão ocorre principalmente após entorses, quando o joelho se move de forma inadequada, comprometendo a estabilidade da articulação e exigindo intervenção cirúrgica.
A recuperação das lesões de LCA é longa, geralmente entre oito a 12 meses, o que impacta diretamente a performance dos jogadores e as campanhas dos times. Além da gravidade das lesões, a crescente intensidade das partidas e o calendário apertado, com jogos em intervalos curtos, são apontados como fatores que contribuem para o aumento desses problemas. Estudos sugerem que a competitividade e a frequência de jogos exigem mais dos atletas, resultando em um risco maior de contusões.
Especialistas, como a médica do esporte Flávia Magalhães e o fisioterapeuta Ricardo Vidal, destacam a necessidade de cuidados mais intensivos na recuperação e no planejamento físico dos jogadores para minimizar os impactos dessas lesões. Além disso, a pressão por resultados e a constante disputa em alto nível tornam o cenário ainda mais desafiador, exigindo ajustes no treinamento e no manejo da saúde dos atletas para prevenir danos maiores.