O governo do Estado de São Paulo conduziu um leilão na Bolsa de Valores (B3) para a parceria público-privada (PPP) responsável pela construção e operação de 16 novas escolas em municípios paulistas, com o Consórcio SP+Escolas como vencedor. O leilão enfrentou um bloqueio judicial, mas a gestão estadual conseguiu reverter a decisão. Apesar do resultado, houve protestos na entrada da B3, onde manifestantes tentaram invadir o local, exigindo uma resposta da Polícia Militar para restabelecer a ordem.
O secretário da Educação destacou que as manifestações fazem parte do processo democrático e enfatizou o apoio de professores e alunos ao projeto. O governo, por sua vez, assegurou que as atividades pedagógicas permanecerão sob responsabilidade do Estado, enquanto a parceria com a iniciativa privada pretende modernizar as escolas e liberar mais tempo para os docentes focarem no ensino. A avaliação do serviço prestado pela concessionária também será considerada, com implicações financeiras baseadas na satisfação dos alunos.
O Consórcio SP+Escolas venceu a concorrência com uma proposta de R$ 11,5 milhões, representando um deságio de 22,5% em relação ao valor máximo estipulado pelo governo. As escolas serão distribuídas em 16 cidades, e a estrutura contará com espaços inovadores e interativos, com foco em tecnologia e atividades esportivas e culturais. O governo planeja lançar uma nova consulta pública para outra PPP voltada para a manutenção de equipamentos escolares em instituições já existentes.