Um laudo do Instituto Médico Legal (IML) revelou que o bebê de 53 dias, que morreu em Franca (SP) no final de outubro, sofreu múltiplas lesões em seu corpo, incluindo hemorragia interna causada por um impacto contundente. O bebê chegou à Santa Casa da cidade com sinais de parada cardiorrespiratória e hematomas pelo corpo, e faleceu menos de uma hora após dar entrada. A investigação aponta que a morte foi provocada por trauma físico, e os pais da criança, ambos com idades jovens, foram presos e são investigados por homicídio qualificado.
Esse caso ocorre menos de dois anos após outro bebê da mesma mãe falecer em circunstâncias semelhantes. Em março de 2022, Thalita, a mãe da criança, havia registrado a morte do filho de 39 dias, que, segundo relatos na época, foi encontrado sem vida após supostamente ter sido colocado para dormir. Na ocasião, o caso foi tratado como morte natural, embora o boletim de ocorrência mencionasse equimoses no corpo da criança, o que levantou suspeitas sobre a causa do falecimento.
Após a morte de Micael, as autoridades passaram a investigar os pais por possível violência contra a criança, com base na Lei Henry Borel, que estabelece punições mais severas para homicídios de menores de 14 anos. Durante a apuração, ambos os pais deram versões diferentes sobre os acontecimentos que levaram à morte do bebê, e a investigação segue em andamento para esclarecer as circunstâncias do caso.