O Kremlin acusou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de intensificar a guerra na Ucrânia ao permitir que Kiev utilizasse mísseis de longo alcance fornecidos por Washington para atacar alvos dentro da Rússia. A acusação surgiu após o anúncio de um novo ataque russo na cidade de Odessa, que resultou em mortes e feridos. A mudança de estratégia dos Estados Unidos, autorizando esses ataques, ocorreu em um momento crítico, pouco antes da posse de Donald Trump e em meio ao envio de tropas norte-coreanas para a Rússia.
O governo ucraniano, que solicitava há tempos autorização para usar armas ocidentais para combater a ofensiva russa, agora poderia atacar alvos estratégicos na Rússia, como centros logísticos e bases de bombardeiros. A decisão foi confirmada por fontes anônimas da Casa Branca e coincide com um aumento na escalada de ataques russos, incluindo bombardeios contra infraestrutura de energia ucraniana, o que afetou o país em meio à chegada do inverno.
A postura da OTAN permanece cautelosa, com países como França e Reino Unido refletindo sobre a possibilidade de permitir à Ucrânia o uso de mísseis de longo alcance, seguindo o exemplo dos Estados Unidos. Enquanto isso, a China, aliada política e econômica da Rússia, pediu um cessar-fogo imediato e uma solução política para o conflito. A guerra continua a se intensificar, com novos desafios energéticos e militares para a Ucrânia.