A Klabin (KLBN11) divulgou os resultados do terceiro trimestre de 2024, com um Ebitda de R$ 1,8 bilhão, marcando um crescimento de 33% em relação ao ano anterior, embora tenha apresentado uma queda de 12% na comparação trimestral. Essa redução foi atribuída a volumes mais baixos na divisão de celulose e custos elevados no setor de papel e embalagens. Apesar disso, o desempenho no segmento de celulose superou ligeiramente as expectativas, enquanto o segmento de papel teve resultados abaixo do esperado. As ações da empresa subiram 2,38%, atingindo R$ 21,52 no meio do dia.
As estimativas de Ebitda da Klabin ficaram 5% acima da previsão do Itaú BBA, que destacou a solidez da estrutura de capital da empresa, mesmo com o aumento da alavancagem financeira em decorrência do projeto Caetê. O BTG, por sua vez, considerou os resultados mais robustos do que o esperado, com um Ebitda 8% superior às suas projeções, impulsionado por receitas por tonelada na celulose e custos de caixa mais baixos. A geração de caixa livre foi forte, superando R$ 800 milhões, enquanto a alavancagem aumentou para 4,1 vezes.
Além disso, o JPMorgan avaliou os resultados como positivos, especialmente devido ao desempenho do segmento de papel e embalagens, que superou as estimativas. O BBI, no entanto, considerou os números neutros, ressaltando que o desempenho operacional mais fraco já era amplamente antecipado pelo mercado. Para o futuro, espera-se uma recuperação na produção de celulose e uma melhoria nas operações logísticas do segmento de papel, com a alavancagem projetada para diminuir nos próximos trimestres, possivelmente abaixo de 3,0 vezes até o final de 2025.