Na quinta-feira (14), Kim Jong-un supervisionou um teste de drones projetados para atacar alvos terrestres e marítimos, realizado pelo Complexo de Tecnologia Aérea Não Tripulada da Coreia do Norte. O teste demonstrou a eficácia dos drones, que atingiram com precisão os alvos após seguir uma trajetória pré-determinada. Após o sucesso da operação, o líder norte-coreano ordenou a produção em massa dos aparelhos, destacando a importância de estabelecer um sistema de produção em larga escala de drones, devido ao seu baixo custo de fabricação e ampla versatilidade.
Esses drones, que são capazes de transportar explosivos e colidir diretamente com os alvos, foram apresentados pela primeira vez em agosto deste ano e têm características semelhantes aos modelos israelenses HAROP e HERO 30, além dos russos Lancet-3. Especialistas sugerem que a Coreia do Norte pode ter obtido a tecnologia desses drones por meio de parcerias com a Rússia, que, por sua vez, teria adquirido os equipamentos do Irã. A crescente aliança de segurança entre esses países reflete uma tendência crescente no uso de drones como ferramenta militar.
A ênfase da Coreia do Norte no desenvolvimento de drones não tripulados integra uma estratégia militar mais ampla, com o objetivo de fortalecer sua capacidade ofensiva. Além disso, a crescente importância desses dispositivos no contexto global reflete o papel crucial que os drones desempenham no atual cenário de conflitos, como evidenciado pelo uso de drones nas batalhas da guerra na Ucrânia. A produção em massa desses aparelhos representa um avanço significativo na capacitação militar da Coreia do Norte.
