A morte de uma mulher em Belo Horizonte, ocorrida em junho de 2022, que inicialmente foi tratada como suicídio, agora é investigada como feminicídio. A vítima, de 40 anos, caiu do oitavo andar de um prédio na região Centro-Sul da cidade, e o principal suspeito é seu namorado, um advogado. Após mais de dois anos de investigações, o Ministério Público de Minas Gerais apresentou uma denúncia, e a Justiça aceitou, tornando o suspeito réu. As evidências incluem imagens de câmeras de segurança que contradizem as alegações do acusado, que inicialmente afirmou não estar no local do crime no momento da queda.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, o suspeito teria agredido a vítima no apartamento, antes de jogar seu corpo pela tela da varanda. A polícia não conseguiu determinar com certeza se a vítima já estava morta antes da queda. As imagens mostram que o suspeito estava na portaria do prédio quando o corpo foi encontrado, mas ele teria retornado ao local e, posteriormente, saído do edifício. Testemunhas e outras provas descartaram a versão do acusado, sugerindo que ele tentou manipular os eventos após o crime. O histórico do suspeito inclui agressões psicológicas e físicas contra a vítima, o que reforça a hipótese de feminicídio.
A família da vítima, que ficou em silêncio durante as investigações, agora busca justiça. O filho da vítima, estudante de direito, expressou a dor da perda, mas também destacou a força da memória da mãe, que sempre incentivou os filhos a seguirem seus sonhos. A família deseja que a memória de Carolina seja preservada, e a busca por justiça continua enquanto o caso avança no sistema judicial.