A Justiça de Portugal condenou uma mulher por atos de discriminação racial cometidos contra duas crianças em uma praia próxima a Lisboa, em 2022. As vítimas, de 7 e 9 anos, foram alvo de insultos racistas, o que levou à aplicação de uma sentença de 8 meses de prisão, convertida para cumprimento em liberdade condicional. A condenação também incluiu o pagamento de aproximadamente R$ 85 mil por danos morais às vítimas.
O caso foi amplamente repercutido, destacando a gravidade do racismo em diversas sociedades. Os pais das crianças, personalidades conhecidas, manifestaram que a decisão judicial representa um avanço no combate ao racismo, mas enfatizaram que a visibilidade deles pode ter influenciado no desfecho. Eles apontaram que casos semelhantes, muitas vezes, não recebem a mesma atenção quando envolvem pessoas sem projeção pública.
A sentença foi vista como uma vitória simbólica, mas também como um lembrete de que o racismo persiste como uma questão estrutural. Eles reforçaram a necessidade de manter a vigilância e o compromisso com a luta contra a discriminação racial, enfatizando que atitudes racistas continuam a ferir e desumanizar, exigindo ações concretas e contínuas da sociedade e das instituições.