O sorteio diário de US$ 1 milhão promovido por um comitê de ação política sobreviveu a uma tentativa de suspensão na Justiça pouco antes da eleição presidencial. O promotor do distrito da Filadélfia havia argumentado que a ação era uma loteria ilegal, mas o juiz da Pensilvânia rejeitou o pedido sem apresentar justificativa, permitindo que o concurso continuasse. A decisão foi tomada após uma audiência em que a defesa argumentou que os vencedores não eram escolhidos aleatoriamente, mas sim selecionados com base na adequação para serem porta-vozes do comitê.
O sorteio, vinculado à assinatura de uma petição defendendo a liberdade de expressão e o direito de portar armas, destina-se a eleitores registrados em estados pêndulo. Não há exigência de apoio a um candidato específico, e o comitê oferece US$ 1 milhão diariamente até o Dia da Eleição. A promoção tem como objetivo atrair atenção e reforçar o engajamento político, sem direcionar explicitamente a intenção de voto.
A promotoria de Filadélfia expressou preocupação com o uso de informações pessoais dos participantes e argumentou que o concurso poderia ser uma forma de indução política em troca de uma chance de ganhar dinheiro. Em resposta, a defesa ressaltou que o processo de seleção dos vencedores é baseado em histórias pessoais e no potencial de representar a causa defendida pelo comitê, caracterizando o sorteio como um mecanismo de engajamento e não como uma loteria.