Rogério de Andrade segue em regime de isolamento no Complexo de Gericinó, no Rio de Janeiro, enquanto aguarda a transferência para um presídio federal de segurança máxima. Ele está detido como resultado da Operação Último Ato, realizada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro no combate ao crime organizado, sendo acusado de envolvimento em um assassinato que gerou grande repercussão. A decisão de manter Andrade no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) foi reforçada pelo Tribunal de Justiça do estado, que recentemente rejeitou pedidos de habeas corpus apresentados por sua defesa.
O primeiro pedido buscava a revogação da prisão preventiva, enquanto o segundo visava suspender a decisão que o colocou no regime de isolamento extremo. As autoridades judiciais justificaram a permanência de Andrade no RDD devido à gravidade das acusações e ao risco que sua presença sem restrições representaria. As medidas foram adotadas com base no perfil do detento e na necessidade de preservar a ordem e a segurança dentro do sistema penitenciário.
Com a transferência para um presídio federal já autorizada, a Secretaria Nacional de Políticas Penais trabalha nos detalhes logísticos para realizar a operação de maneira segura e eficiente. O caso segue sendo acompanhado de perto, e a decisão demonstra a preocupação das autoridades em adotar providências adequadas diante da complexidade da situação e dos riscos envolvidos.