O Tribunal de Justiça de Goiás manteve a absolvição de um ajudante de pedreiro acusado de matar uma criança em 2020, conforme comunicado divulgado pela defesa do réu. A decisão, que ocorreu após um recurso do Ministério Público ser negado, foi emitida em junho pelo juiz responsável, que considerou as provas apresentadas insuficientes para a condenação. Apesar da absolvição pelo homicídio, o réu foi condenado a dois anos de prisão em regime aberto por denunciação caluniosa, após ter acusado falsamente o padrasto da vítima.
O caso envolve o desaparecimento de uma criança de sete anos, que foi encontrado morto em uma área de mata em Goiânia. A investigação revelou que o acusado, que era vizinho da família, havia atraído a criança para o local sob o pretexto de buscar um brinquedo. De acordo com as autoridades, ele planejou o crime, motivado por ciúmes e revolta em relação ao padrasto da vítima, que havia recebido apoio financeiro da comunidade.
Após quase quatro anos de detenção, o réu foi liberado com a decisão judicial que reafirmou sua inocência no homicídio. O caso gerou repercussão significativa na mídia e nas redes sociais, levantando questões sobre a justiça e a responsabilidade na apuração de crimes violentos em Goiás.