Uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) suspendeu a venda de uma mansão avaliada em R$ 40 milhões, localizada em um condomínio de luxo em Itu, no interior de São Paulo. A medida foi concedida em caráter de tutela antecipada, com o objetivo de evitar o esvaziamento do patrimônio de um casal que enfrenta disputas judiciais por dívidas e partilha de bens. O imóvel, adquirido durante o casamento, está registrado em regime de comunhão parcial de bens.
A mansão, colocada à venda em agosto, inclui instalações de alto padrão, como uma suíte master com spa e closet blindado, piscina com bar molhado, cinema privativo e garagem para até 18 veículos. No entanto, a venda foi contestada sob o argumento de que não houve consenso entre as partes, o que levou à decisão judicial de bloquear qualquer negociação sem a concordância de ambos. A defesa do proprietário que anunciou a venda estuda recorrer, considerando a decisão desnecessária devido às exigências legais já previstas.
O imóvel foi um dos pontos de divergência após a separação do casal em novembro de 2023. Além das questões financeiras, o caso envolve acusações mútuas e falta de consenso sobre a gestão de bens e dívidas. A situação reflete as dificuldades jurídicas e emocionais frequentemente enfrentadas em processos de separação de casais com patrimônio elevado.
