A Justiça do Rio de Janeiro rejeitou, nesta segunda-feira (4), dois pedidos da defesa de um detido, alegadamente envolvido em atividades ilegais e sob investigação por suspeita de ser o mandante de um homicídio ocorrido em 2020. A defesa buscava reverter a prisão preventiva e impedir sua transferência para um presídio federal, onde ele ficaria sob o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). A decisão foi tomada pela desembargadora Elizabete Alves de Aguiar, que considerou os pedidos como medidas de “extrema excepcionalidade” e, por isso, os indeferiu.
A defesa, representada pelo advogado Raphael Mattos, argumentou que o cliente estaria sofrendo constrangimento ilegal, além de pedir para que ele não fosse incluído no RDD, o que implicaria em condições mais rígidas de detenção. Atualmente, o suspeito encontra-se isolado no Complexo Penitenciário de Gericinó, no Rio de Janeiro, em uma ala de segurança máxima. A decisão de mantê-lo sob custódia no estado foi justificada pela necessidade de segurança e integridade do processo investigativo em curso.
O caso envolve uma disputa interna de longa data, na qual o suspeito e a vítima fatal têm relações familiares com um conhecido contraventor já falecido, fator que tem gerado grande interesse público e judicial. As autoridades seguem investigando a fundo as conexões entre os envolvidos, enquanto o Ministério Público prossegue com as denúncias.