A Justiça de São Paulo negou um pedido de habeas corpus apresentado pela defesa de uma mulher suspeita de envolvimento no assassinato de um comerciante em agosto deste ano. Ela, que era esposa da vítima, estava envolvida em um triângulo amoroso com duas outras pessoas, incluindo o cunhado da vítima. O Tribunal de Justiça também determinou a prisão preventiva dos três envolvidos no crime, que foi planejado devido ao entendimento de que a vítima seria um obstáculo para o relacionamento entre os suspeitos.
O pedido de habeas corpus foi negado pelo relator do caso, que argumentou que as circunstâncias do processo não justificavam a liberação provisória da acusada. A defesa alegou que a prisão cautelar deve ser uma medida extrema, e que o mérito do caso (culpabilidade ou inocência) seria decidido posteriormente pelo juiz da Vara do Júri. De acordo com os advogados, o habeas corpus ainda está sendo analisado, mas não se trata de uma decisão final sobre a responsabilidade criminal.
O crime, que ocorreu em um apartamento no litoral paulista, envolveu uma série de alegações sobre relações e atitudes dos envolvidos, incluindo tentativas de ocultação de evidências após o homicídio. A vítima foi morta a facadas e, segundo o Ministério Público, o crime foi motivado por questões pessoais dentro do triângulo amoroso. Os suspeitos foram presos após a fuga, mas o processo judicial segue em andamento, aguardando o julgamento das acusações.