A Justiça da Paraíba rejeitou o pedido de prisão domiciliar feito pela defesa de um médico, acusado de cometer crimes graves durante atendimentos em seu consultório em João Pessoa. A decisão foi tomada pela juíza responsável pela 4ª Vara Criminal, que considerou que a prisão preventiva, decretada pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba, deveria ser mantida. O acusado está foragido desde o dia 5 de novembro, quando não foi encontrado em sua residência durante uma tentativa de prisão.
O Superior Tribunal de Justiça também confirmou a medida cautelar, destacando a gravidade das acusações e a necessidade de garantir a ordem pública. O Ministério Público argumentou que a prisão preventiva era essencial para evitar novos crimes, e a Justiça acatou o pedido, reforçando a não relevância da idade do acusado para afastar o risco de liberdade. O médico é investigado por crimes envolvendo vítimas menores de idade, e a defesa informou que recorrerá das decisões.
A situação do acusado gerou grande repercussão quando ele foi incluído na lista de procurados pela Polícia Civil da Paraíba após a apreensão de documentos e equipamentos relacionados ao seu consultório. A Justiça autorizou a quebra de sigilo telemático do médico para aprofundar as investigações, que seguem em andamento.