A Justiça do Paraná prossegue com as audiências do caso de uma adolescente de 17 anos, desaparecida desde junho de 2024. A jovem, que estava grávida, foi vista pela última vez após encontrar-se com um homem identificado como o possível pai do bebê. A Polícia Civil considera o desaparecimento como homicídio, mesmo sem encontrar o corpo da adolescente, e o homem é acusado de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e aborto sem consentimento. As audiências foram retomadas para ouvir testemunhas e o próprio réu, que insiste em sua inocência.
As investigações, conduzidas pela Polícia Civil, incluem testemunhos e registros de imagens e localização que ligam o suspeito ao desaparecimento. Testemunhas relataram tentativas dele de adquirir medicamentos abortivos, e as câmeras de segurança registraram sua presença em uma farmácia dias antes do desaparecimento. Além disso, uma análise pericial encontrou amostras de lama no veículo do suspeito, o que motivou uma nova busca pelo corpo, embora sem êxito até o momento.
O caso é tratado pela Justiça com base em precedentes de condenação em casos de assassinato sem corpo, como o de Eliza Samudio. Caso haja confirmação das suspeitas, o réu poderá enfrentar júri popular pelos crimes relacionados ao desaparecimento. A Polícia Civil continua incentivando denúncias anônimas que possam levar ao paradeiro da adolescente, enquanto a defesa do acusado segue argumentando sua inocência, contestando o andamento das investigações.