Um juiz de Nova York deve decidir se mantém ou anula a condenação do ex-presidente eleito dos Estados Unidos, que foi acusado de fraude contábil relacionada ao pagamento para silenciar uma atriz em 2016. A defesa argumenta que o caso pode ser afetado por uma recente decisão da Suprema Corte, que determina que ex-presidentes não podem ser processados por ações realizadas durante o mandato. A decisão judicial pode impactar a sentença prevista para 26 de novembro.
O caso envolve um pagamento feito durante a eleição de 2016, que, segundo a acusação, teve o objetivo de evitar repercussões negativas para a campanha do então candidato. Os advogados de defesa alegam que o julgamento incluiu evidências que não deveriam ter sido consideradas, como documentos financeiros e depoimentos de assessores da Casa Branca. A defesa também busca a transferência do caso para a esfera federal, após um juiz anterior ter negado essa solicitação.
A decisão da Suprema Corte sobre a imunidade presidencial gerou discussões sobre a legitimidade do processo e pode alterar o entendimento jurídico de ações pessoais de ex-presidentes. A acusação, entretanto, defende que as evidências utilizadas foram apenas parte do processo e não o fundamento principal.