Os juros futuros avançaram nesta manhã, acompanhando a alta do dólar, que registrava uma valorização superior a 1% pouco antes do fechamento do texto. A cautela dos investidores é atribuída à demora do governo em anunciar medidas de aperto fiscal, o que tem gerado incertezas no mercado. O Boletim Focus também indicou uma piora nas expectativas de inflação até 2026, com a projeção de inflação para os próximos 12 meses subindo de 4,08% para 4,09%.
Em setembro, o setor público consolidado registrou um déficit primário de R$ 7,340 bilhões, uma melhoria em relação ao déficit de R$ 21,425 bilhões registrado em agosto. Esse valor ficou abaixo da expectativa do mercado, que previa um saldo negativo de R$ 8,20 bilhões, conforme a pesquisa Projeções Broadcast. No cenário internacional, o dólar também avançava em relação à maioria das moedas emergentes e às vinculadas a commodities, refletindo uma tendência global.
Às 9h38, as taxas dos contratos de depósito interfinanceiro (DI) mostraram uma elevação, com o DI para janeiro de 2026 subindo para 13,155%, ante 13,093% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2027 também registrou um aumento para 13,215%, enquanto o DI para janeiro de 2029 subiu para 13,035%, em relação a 12,971% na sexta-feira.