O júri popular condenou um homem a 19 anos e 2 meses de prisão pelo assassinato de um líder ambiental, ocorrido em agosto de 2022, na represa Billings, em São Paulo. A vítima foi encontrada morta cinco dias após desaparecer durante um passeio de barco com outros quatro jovens. Segundo o laudo pericial, a causa da morte foi asfixia mecânica, contrariando a versão inicial dos suspeitos de que se tratava de um acidente. Durante o julgamento, novas alegações e depoimentos complicaram a narrativa apresentada inicialmente pelos acusados.
O Ministério Público argumentou que os réus agiram de forma conjunta, motivados por ciúmes e conflitos durante o passeio. Testemunhas, incluindo peritos e a delegada responsável, reforçaram que as evidências no barco indicavam intenção deliberada e contradições nos depoimentos dos acusados. A defesa, por outro lado, contestou as acusações, afirmando que não há sinais de luta corporal e que as jovens envolvidas no caso foram inocentadas. O réu condenado nega participação e sua defesa pretende recorrer da decisão.
O caso gerou controvérsia devido às mudanças de depoimentos e versões apresentadas ao longo da investigação. Inicialmente tratado como acidente, o incidente ganhou novos contornos com a reconstituição dos fatos e análises técnicas. A decisão judicial resultou na condenação de um dos envolvidos, enquanto outros acusados ainda aguardam julgamento, previsto para 2025.