Em um julgamento realizado em 19 de novembro de 2024, três policiais militares acusados de envolvimento em um massacre ocorrido em Aparecida de Goiânia, em 2011, foram absolvidos. Durante o processo, que ocorreu no Fórum de Justiça local, os réus foram julgados por homicídios qualificados, envolvendo a morte de seis pessoas, incluindo uma criança. O caso, que chocou a população, levou à morte de cinco adultos e uma criança, sendo que apenas um bebê de 10 meses sobreviveu ao ataque.
O crime ocorreu no Jardim Olímpico e, segundo as investigações da Polícia Civil de Goiás, as vítimas foram alvejadas com disparos na cabeça. A motivação inicial para o crime teria sido uma possível vingança relacionada à morte de um familiar de um dos acusados, que, segundo a polícia, teria sido provocado pela morte do sobrinho desse policial, em um contexto de relações pessoais e familiares complexas. A perícia confirmou que as vítimas foram assassinadas de forma brutal, sem chance de defesa.
Apesar da gravidade dos crimes, o júri popular decidiu pela inocência dos acusados, um desfecho que gerou controvérsia. O juiz Leonardo Fleury Curado Dias presidiu a sessão, enquanto a assessoria do Tribunal de Justiça de Goiás confirmou que os réus não foram considerados culpados pelos homicídios. O julgamento foi o ponto culminante de uma investigação que durou mais de uma década, com a população de Aparecida de Goiânia aguardando o desfecho do caso que marcou profundamente a cidade.