Em um julgamento que durou dois dias, três réus foram condenados e dois absolvidos pelo assassinato de um auditor fiscal em Maceió, ocorrido em 2022. O caso envolveu um conflito relacionado a ações de fiscalização, onde um dos condenados confessou o crime e alegou ter sido extorquido pela vítima. Outro réu, também condenado, foi identificado em imagens de segurança, sugerindo sua participação na ocultação do corpo. Por outro lado, um dos réus absolvidos afirmou ter presenciado o crime, mas não ter agido devido ao medo.
O auditor, prestes a completar 63 anos, tinha uma trajetória respeitável na Secretaria da Fazenda de Alagoas, onde trabalhava há mais de duas décadas. Conhecido por seu caráter íntegro e envolvimento em atividades sociais, ele deixou um legado de credibilidade entre seus colegas. A comunidade o lembrava como um profissional dedicado, que atuava com seriedade em suas funções e prezava pelo cumprimento da legislação.
O julgamento não apenas trouxe à tona os detalhes do crime, mas também destacou o impacto que a perda do auditor teve em sua família e na sociedade. Ele era um homem religioso, casado e pai de dois filhos, um dos quais serve como tenente da Polícia Militar. A reputação do auditor, segundo seus colegas e superiores, permanecia intacta, e a sua morte gerou um clamor por justiça, refletindo a importância de sua contribuição para a comunidade e o serviço público.