Um juiz federal negou o pedido de republicanos da Geórgia para que cédulas de votação antecipada entregues pessoalmente no fim de semana fossem anuladas. Após uma audiência de quatro horas, o juiz Stan Baker afirmou que os argumentos republicanos pareciam visar condados de inclinação democrática e que a alegação de uma disparidade substancial não era fundamentada. Baker enfatizou que intervir na questão às vésperas da eleição seria injusto, considerando a possibilidade de prejudicar grupos menos propensos a votar no candidato republicano.
Os republicanos haviam contestado a aceitação de cédulas por sete condados, alegando irregularidades ao permitir entregas após o encerramento oficial da votação antecipada. No entanto, Baker apontou que houve uma confusão entre os processos de votação antecipada e votação ausente, que possuem regulamentações distintas. Os condados argumentaram que estavam seguindo os procedimentos corretos e destacaram que muitas cédulas já haviam sido contabilizadas.
Defensores dos direitos eleitorais, como a CEO da Fair Fight, Lauren Groh-Wargo, celebraram a decisão, interpretando-a como uma vitória para a democracia. Segundo Groh-Wargo, as tentativas republicanas de invalidar cédulas refletem uma estratégia de supressão de votos inclinados ao Partido Democrata. A decisão foi vista como uma reafirmação do estado de direito e da proteção dos direitos dos eleitores diante de esforços considerados infundados para minar a integridade das eleições.