Um juiz em Nova York está revisando a condenação por fraude do presidente eleito dos Estados Unidos, relacionada a um pagamento realizado em 2016 para impedir a divulgação de informações durante a eleição presidencial. Esse julgamento ocorre em um contexto de debate sobre a imunidade presidencial, após uma recente decisão da Suprema Corte que impede o processo contra ex-presidentes por atos realizados durante seu mandato. A defesa argumenta que a decisão da Suprema Corte justifica a exclusão de certas provas apresentadas ao júri, incluindo registros financeiros e depoimentos de assessores.
Os advogados de defesa sustentam que o pagamento, contabilizado como despesa legal, foi realizado com o objetivo de evitar constrangimentos familiares e não para influenciar eleitores. No entanto, os promotores alegam que a classificação desse pagamento teria sido feita para encobrir uma tentativa de influenciar o processo eleitoral ao ocultar informações potencialmente prejudiciais durante a campanha. A decisão final do juiz pode levar à anulação do veredito ou até ao descarte completo das acusações, além de ter impacto direto sobre a sentença marcada para o final de novembro.
Caso a condenação seja anulada, isso marcaria um evento significativo para um ex-presidente dos Estados Unidos, levantando questionamentos sobre as implicações de imunidade presidencial em situações jurídicas futuras.