Um juiz de Nova York adiou a sentença de um caso de grande repercussão envolvendo acusações de suborno e falsificação de registros financeiros. O adiamento ocorre em meio à transição presidencial nos Estados Unidos, após a vitória do réu nas eleições. A decisão congela o processo até 2 de dezembro, quando promotores federais devem apresentar novos planos para lidar com outros processos relacionados. O tribunal considera o impacto da liderança do acusado na Casa Branca enquanto busca uma solução que respeite a decisão do júri.
Os advogados de defesa argumentam que o arquivamento imediato seria essencial para evitar interferências na transição de poder e nas responsabilidades do presidente eleito. Promotores se mostram dispostos a suspender temporariamente o caso, mas resistem a descartar o processo de maneira definitiva, buscando um equilíbrio entre responsabilidade jurídica e a função presidencial. A decisão de arquivamento ou congelamento pode se arrastar por meses, com a possibilidade de chegar à Suprema Corte.
O caso envolve acusações de pagamentos sigilosos realizados durante uma campanha presidencial anterior para silenciar alegações de má conduta. Apesar das negações do acusado, o tribunal concluiu que houve falsificação de registros financeiros para ocultar a natureza das transações. Caso o processo avance após o término do mandato presidencial, a sentença pode incluir até quatro anos de prisão.
