Beatriz Capirazi, jornalista de 26 anos, faleceu de parada cardiorrespiratória no último domingo, após uma série de complicações respiratórias e crises de ansiedade na semana anterior. Formada pelo 12º Curso de Jornalismo Econômico do Estadão/Broadcast, Beatriz era reconhecida por seu comprometimento e atuação em temas de saúde e ESG no Grupo Estado. Desde abril, trabalhava como repórter no Broadcast, onde era muito estimada por colegas pela dedicação e energia.
Adotada aos dois anos de idade, Beatriz teve uma infância marcada pela resiliência e um amor profundo pela leitura e escrita, interesses incentivados desde cedo por seus pais adotivos. Durante a faculdade, escreveu o livro “Vidas Sucateadas,” abordando temas como a devolução de crianças adotadas, com planos de continuar explorando questões sociais relacionadas à infância e adoção. A jornalista, que se destacou em sua turma de jornalismo e recebeu elogios de professores e editores, era considerada uma profissional promissora e incansável.
Na sexta-feira anterior à sua morte, Beatriz e sua mãe passaram uma noite tranquila em casa assistindo a filmes, lembrança mencionada com carinho pela mãe. Beatriz será velada na segunda-feira, dia 11, no Cemitério da Lapa, em São Paulo. A sua morte precoce deixa uma marca de saudade entre familiares, amigos e colegas que sempre destacaram sua determinação, humor e a luz que trazia ao ambiente de trabalho.