Sabrina Gomes, uma jovem de 24 anos do Ceará, luta contra a Síndrome de Cushing e um timoma, um tumor raro localizado no tórax, que causam diversas complicações de saúde, incluindo dificuldades respiratórias e alteração na cor da pele. Diagnósticos iniciais foram feitos quando Sabrina tinha apenas 15 anos, após o surgimento de sintomas como inchaço e manchas na pele. Apesar de intervenções cirúrgicas anteriores, a condição dela se agravou, resultando em um acelerado escurecimento da pele após a remoção das glândulas adrenais em 2022.
O tumor de Sabrina continua a produzir o hormônio ACTH, o que está ligado à produção excessiva de melanina, levando à hiperpigmentação. O tratamento convencional se tornou um desafio devido à localização do timoma, que já invade estruturas vitais, como esôfago e vasos do tórax. A equipe médica propôs um tratamento inovador com lutécio, um radiofármaco que pode reduzir o tumor, mas o custo elevado e a burocracia para a obtenção do medicamento geraram dificuldades adicionais para a jovem.
Desde a decisão judicial que garante a disponibilização do lutécio, Sabrina tem enfrentado atrasos na aquisição do remédio por parte da Secretaria Estadual de Saúde do Ceará. A situação ressalta não apenas as dificuldades enfrentadas por pacientes com condições raras, mas também a luta por acesso a tratamentos de alto custo que podem trazer esperança em meio a desafios de saúde complexos.