Durante o último fim de semana antes das eleições presidenciais nos Estados Unidos, vários jornais americanos publicaram editoriais expressando seu apoio a candidatos, com algumas surpresas e polêmicas. O Washington Post e o Wall Street Journal decidiram não apoiar nenhum dos candidatos, rompendo com uma tradição de endossos que existe há décadas. Essa escolha gerou críticas internas e até demissões, enquanto a decisão foi defendida como um retorno aos princípios de independência jornalística.
Por outro lado, o Washington Times e o New York Post manifestaram apoio a um dos candidatos, apresentando argumentos a favor de suas escolhas. O Washington Times elogiou as ações do candidato republicano, destacando sua resistência diante de adversidades, enquanto o New York Post, embora crítico anteriormente, mudou sua posição, enfatizando realizações do passado. Em contraste, o New York Times e a revista The Economist declararam apoio à candidata democrata, apresentando preocupações sobre as consequências de um segundo mandato do adversário.
Além das escolhas editoriais, as decisões de apoio ou neutralidade revelaram tensões internas nas redações e um clima polarizado em relação às eleições. Alguns jornalistas expressaram suas frustrações, e a falta de um apoio claro foi vista como um reflexo das divisões políticas e éticas no cenário atual. O debate sobre a responsabilidade da mídia em tempos eleitorais continua a ser uma questão central, com implicações significativas para a percepção pública e a confiança nas instituições jornalísticas.