A jornada de trabalho nas principais economias do mundo, representadas pelos países do G20, varia significativamente, com médias semanais que vão de 32 a 47 horas, conforme dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT). No Brasil, a carga média semanal é de 39 horas, com a legislação atual permitindo até 44 horas semanais e 8 horas diárias de trabalho. Enquanto China e Índia figuram entre os países com maior número de horas trabalhadas, Canadá e Austrália têm a menor jornada, com cerca de 32 horas semanais.
No Brasil, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que visa alterar a escala de trabalho 6×1, com folga a cada seis dias de trabalho, está em discussão. Se aprovada, essa mudança poderá impactar diretamente a rotina de milhões de trabalhadores no país. A reforma busca flexibilizar as condições de trabalho, adequando-as às novas demandas do mercado e melhorando a qualidade de vida dos profissionais, mas ainda há um intenso debate sobre seus efeitos e viabilidade.
A cúpula do G20, que ocorrerá no Rio de Janeiro, também coloca o Brasil em evidência no cenário internacional, com a presença de líderes de países como China e Estados Unidos. No entanto, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, não participará do evento. Essa reunião de alto nível coincide com o momento de discussão interna no Brasil sobre a reforma trabalhista, refletindo o interesse do país em alinhar suas políticas laborais com as tendências globais, ao mesmo tempo em que busca promover uma agenda de desenvolvimento econômico sustentável.