Israel está analisando imagens divulgadas pelo Hamas que supostamente mostram o corpo de uma mulher refém em Gaza. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou, durante uma reunião de gabinete, que ainda não é possível confirmar a autenticidade das imagens e ressaltou o compromisso de Israel em resgatar todos os reféns, vivos ou mortos. O Hamas alegou que a refém morreu em uma área no norte de Gaza sob ataque israelense, mas não revelou sua identidade. A divulgação de imagens de reféns já foi acusada por Israel de ser uma estratégia de pressão psicológica do Hamas.
Atualmente, cerca de 101 reféns permanecem em Gaza, sendo que 34 são considerados mortos pelas autoridades israelenses. Desde o início do conflito em outubro, alguns reféns foram resgatados ou liberados, especialmente durante acordos de cessar-fogo de curta duração em novembro. Entretanto, as negociações para novos acordos estão praticamente paralisadas, com o Catar suspendendo seu papel de mediador após avaliar falta de boa fé entre as partes. A situação tem gerado protestos semanais em Israel, com familiares pedindo ações mais efetivas do governo.
A pressão sobre Netanyahu aumentou devido à complexidade do caso e à decisão recente do Tribunal Penal Internacional de emitir um mandado de prisão. O episódio ressalta a tensão e a dificuldade em avançar nas negociações para a libertação de reféns, enquanto a população israelense mantém manifestações contínuas exigindo soluções para o impasse.