Em um novo capítulo da escalada de violência entre Israel e grupos militantes no Líbano, diversos bombardeios israelenses atingiram várias regiões do país nesta terça-feira (12), resultando na morte de pelo menos 33 pessoas, segundo autoridades locais. As zonas mais afetadas incluíram a periferia sul de Beirute, onde o grupo Hezbollah mantém forte presença, além de áreas em Aley e Shuf, no sul do Líbano. Em alguns ataques, prédios que abrigavam pessoas deslocadas foram atingidos, causando vítimas entre civis. Os bombardeios ocorreram após semanas de intensificação das hostilidades, com o Exército israelense realizando ofensivas aéreas e terrestres desde o final de setembro.
A tensão entre Israel e o Hezbollah, que começou com confrontos na fronteira em setembro, se agravou em outubro, quando o grupo apoiou o Hamas na Faixa de Gaza, ampliando o escopo do conflito. Desde então, Israel tem intensificado os ataques aéreos, principalmente em redutos do Hezbollah no Líbano. Além das vítimas civis no Líbano, ataques lançados pelo Hezbollah contra o território israelense também resultaram em mortes e danos, com a organização alegando ataques a bases militares e aéreas israelenses. Este ciclo de violência tem se mostrado letal para ambas as partes, com mais de 3.280 mortos desde o início dos confrontos.
O impacto humanitário é considerável, com as forças israelenses bombardeando regularmente a área sul de Beirute, uma região densamente povoada. O número de mortos e feridos deve continuar a crescer à medida que o conflito se prolonga, trazendo preocupações sobre a segurança de civis em uma área altamente afetada por ataques militares. As ações de ambos os lados são um reflexo da escalada da guerra entre grupos militantes e Israel, que parece cada vez mais distante de uma solução pacífica.