O ministro da Fazenda de Israel, Bezalel Smotrich, anunciou estar avançando nos preparativos para a anexação de assentamentos na Cisjordânia ocupada, com planos projetados para 2025. Ele manifestou esperança de obter o apoio do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para concretizar o projeto. Durante uma sessão no parlamento, Smotrich afirmou que já ordenou a seu departamento que inicie os preparativos necessários para implementar a infraestrutura de anexação na região, a qual ele se referiu como Judá e Samaria, reforçando sua relevância histórica para Israel.
Apesar desse movimento, o cenário interno no governo israelense revela divergências. O ministro das Relações Exteriores, Gideon Saar, ponderou que a posição oficial do governo sobre a extensão da soberania israelense na Cisjordânia ainda não foi claramente definida. A declaração de Saar indica a existência de opiniões divergentes dentro da coalizão governante, ressaltando que a iniciativa de Smotrich pode não refletir um consenso absoluto no governo quanto à política de anexação.
O tema da anexação e expansão de assentamentos israelenses na Cisjordânia é um ponto de tensão desde 1967, com a ocupação da região por Israel. A comunidade internacional, em sua maioria, considera esses assentamentos ilegais, o que intensifica as controvérsias e amplia os desafios diplomáticos para Israel, tanto interna quanto externamente.