O Irã rejeitou categoricamente as acusações do Departamento de Justiça dos Estados Unidos de que teria conspirado para assassinar o ex-presidente norte-americano. A acusação foi fundamentada em documentos judiciais, que mencionam o envolvimento de um cidadão afegão, Farhad Shakeri, residente em Teerã, e ainda foragido, que teria sido orientado por autoridades iranianas a vigiar e, posteriormente, atentar contra a vida do ex-líder dos EUA. A ação teria sido proposta antes das eleições presidenciais norte-americanas, nas quais o ex-presidente foi eleito.
Em resposta, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irã declarou que as alegações são infundadas e acusou as autoridades dos EUA de criar uma “conspiração maliciosa” para prejudicar as relações diplomáticas entre os dois países. O governo iraniano também ressaltou que acusações semelhantes já foram apresentadas anteriormente e firmemente negadas pelo país, sendo, segundo o Irã, provadas falsas. A declaração oficial foi publicada na rede social X, anteriormente conhecida como Twitter.
A recente acusação reacende preocupações já expressas pelo governo norte-americano sobre possíveis retaliações iranianas ao ataque com drones em 2020 que matou o general Qasem Soleimani, membro importante da Guarda Revolucionária do Irã. Na época, o ex-presidente dos EUA teria autorizado a operação.