Investir em imóveis na planta para posterior venda ou aluguel é uma opção comum, mas há alternativas mais lucrativas no mercado imobiliário brasileiro. Segundo especialistas, o financiamento direto de empreendimentos com incorporadoras, desde a fase inicial, tem atraído investidores. Embora os riscos sejam maiores, o retorno pode atingir uma Taxa Interna de Retorno (TIR) anual de 25%, mais do que o dobro da taxa Selic. Esse investimento pode ser feito de forma individual ou coletiva, com aportes que variam de R$ 500 mil a R$ 10 milhões.
O mercado imobiliário vive um momento favorável em 2024, impulsionado por empreendimentos de alta e baixa renda, que apresentam bons resultados de vendas. Dados recentes mostram um crescimento de 23% nas vendas de imóveis econômicos e 26% no segmento de luxo. Analistas destacam fatores como o aumento da renda média, a baixa taxa de desemprego e o otimismo dos consumidores como elementos que fortalecem a demanda. Setores de baixa renda são apoiados por programas governamentais, enquanto imóveis de alta renda mantêm estabilidade mesmo com a elevação da taxa de juros.
Alternativas de financiamento, como LCIs, CRIs e FIIs, têm ganhado destaque, com aumento significativo na participação de mercado. Em 2023, o uso desses instrumentos atingiu 40,5% do funding dos projetos, e a tendência de alta continua em 2024. Investidores demonstram grande apetite por esses produtos, com alguns projetos esgotando rapidamente. A estruturação adequada do investimento, especialmente a escolha do setor, é fundamental para minimizar riscos e garantir um retorno lucrativo ao final dos projetos, que geralmente têm um prazo de cinco anos.