O jornal português Público revelou uma investigação envolvendo um clube da terceira divisão de Portugal, o Fafe, e possíveis ligações a uma facção criminosa brasileira. A Federação Portuguesa de Futebol e o Conselho de Disciplina iniciaram apurações sobre a gestão do clube, enquanto empresários já desempenham papel ativo nas suas operações, apesar de ainda não terem formalizado sua entrada na sociedade. A atenção recaiu também sobre a movimentação de jogadores, levantando suspeitas de lavagem de dinheiro.
Relatórios de inteligência destacam que o grupo investigado tem utilizado a Europa, e particularmente Portugal, como um importante ponto de entrada para atividades ilícitas, incluindo o tráfico de drogas e o uso de clubes esportivos para legitimar recursos financeiros. Estima-se que cerca de mil membros da organização estejam em operação no território português, demonstrando a complexidade e a abrangência de sua influência no continente.
O caso ressalta a necessidade de maior vigilância sobre os investimentos em clubes de futebol e sobre a procedência dos recursos envolvidos. Especialistas indicam que essas práticas ameaçam a integridade esportiva e refletem um problema global, onde o esporte pode ser usado como fachada para atividades ilícitas. Autoridades seguem trabalhando para identificar e mitigar riscos, protegendo a imagem e a sustentabilidade do futebol em Portugal.