Investigações da Polícia Federal revelaram um suposto plano para atentar contra o então presidente e vice eleitos em 2022, além de um ministro do Supremo Tribunal Federal. O plano teria sido discutido em uma reunião estratégica, realizada na casa de um general de reserva, envolvendo militares das Forças Especiais e outros indivíduos. A operação foi descoberta a partir da recuperação de mensagens apagadas de um dos investigados, levando à deflagração da Operação Contragolpe.
De acordo com o inquérito, o planejamento incluía ações coordenadas para ataques físicos e o envenenamento de uma das lideranças eleitas, com suporte logístico de unidades militares. O plano também previa a criação de um gabinete de gestão de crise em caso de ruptura institucional. O suposto encontro ocorreu dias antes do ataque planejado, com a participação de membros das Forças Especiais e da reserva, além de outros envolvidos. Ações de monitoramento e o uso de veículos militares foram identificados como parte do esquema.
A investigação segue em andamento, com a coleta de provas e depoimentos para esclarecer os fatos e identificar os responsáveis. As informações disponíveis indicam uma articulação detalhada, mas os envolvidos negam as acusações. Autoridades continuam apurando as motivações e a extensão da suposta conspiração, enquanto organizações e indivíduos mencionados permanecem sob escrutínio.