O assassinato da policial militar Vaneza Lobão, ocorrido em 24 de novembro de 2023 na Zona Oeste do Rio de Janeiro, completa um ano. A oficial, que investigava atividades de milícias, foi perseguida e morta a tiros de fuzil e pistola mesmo após se render. O caso gerou comoção nas redes sociais, com familiares expressando a dor da perda e destacando o impacto emocional de sua ausência. A irmã e a viúva de Vaneza compartilharam reflexões sobre a transitoriedade da vida e a importância de valorizar os momentos presentes.
As investigações revelaram que a munição usada no crime foi desviada de um lote adquirido pela Polícia Militar em 2009. Esse lote foi destinado ao 31º BPM, responsável pelo policiamento de áreas da Zona Oeste. A Polícia Civil identificou que a munição desviada circulou de forma irregular entre 2009 e 2023, apontando policiais que passaram ou estavam lotados no batalhão como possíveis suspeitos. Dois subtenentes foram presos em fevereiro de 2024, mas um deles foi liberado após justificar a necessidade de acesso a informações durante seu trabalho.
As investigações indicam que a vigilância sobre a policial começou em abril de 2022, com buscas frequentes realizadas por policiais em sistemas governamentais. O acesso aos dados de Vaneza se intensificou até dias antes de sua morte, quando ela adquiriu um novo veículo e transferiu o registro para seu endereço em Santa Cruz. A investigação segue analisando conexões entre os suspeitos e as informações acessadas, com foco em esclarecer as circunstâncias do crime e reforçar mecanismos de controle interno na corporação.
