O militar investigado por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado foi preso recentemente pela Polícia Federal (PF), que o apontou como participante de um plano para assassinar autoridades brasileiras, incluindo o presidente, o vice-presidente e um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O depoimento de Rodrigo de Azevedo está agendado para a próxima quinta-feira (30) e pode resultar em sua inclusão como o 38º indiciado no inquérito, que já envolve outras figuras públicas e ex-integrantes da administração anterior.
Embora esteja em prisão preventiva, Azevedo ainda não foi formalmente indiciado devido à ausência de seu depoimento, que é considerado uma etapa crucial para a conclusão da investigação. A PF coletou provas substanciais, incluindo mensagens trocadas em grupos privados, nas quais o militar expressou frustração com a não adesão das Forças Armadas ao golpe, indicando um descontentamento com a falta de apoio a suas ações.
A investigação aponta que o militar usou técnicas de anonimização, como o uso de telefones e codinomes, para tentar ocultar sua participação em uma ação clandestina que visava prender ou até executar o ministro do STF. As mensagens e o comportamento do investigado indicam que ele estava ativamente engajado em uma trama para desestabilizar as instituições democráticas, embora, até o momento, não tenha havido a concretização do plano.