O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou em coletiva de imprensa que as investigações sobre o atentado contra o Supremo Tribunal Federal (STF) são graves e incluem as hipóteses de terrorismo e ataque ao Estado Democrático de Direito. O inquérito está sendo conduzido pela PF, que encaminhou o caso ao STF devido à conexão com outras investigações em curso, como os atos violentos de 8 de janeiro de 2023. Rodrigues enfatizou que não seria aceitável considerar qualquer proposta de anistia para os envolvidos, alinhando-se às declarações do ministro do STF, Alexandre de Moraes, sobre a seriedade das ações investigadas.
Rodrigues destacou que o episódio não é isolado, mas faz parte de uma série de investigações sobre ações violentas contra o Estado Democrático de Direito. O chefe da PF mencionou a gravidade das ações, incluindo tentativas de homicídio e ataques a autoridades, deixando claro que os envolvidos não são apenas responsáveis por danos materiais, mas por crimes de maior impacto, como o terrorismo. Ele também reforçou a necessidade de punição severa para aqueles que cometem tais atos, descartando qualquer possibilidade de leniência ou perdão para os responsáveis.
Além disso, o diretor-geral confirmou que o STF recebeu novas ameaças, desta vez por e-mail, e que ele se reuniu com o presidente da República para informá-lo sobre a situação após o atentado. Rodrigues explicou que a reunião teve como objetivo manter o presidente atualizado sobre a gravidade dos acontecimentos, que exigem ações rápidas e eficazes para garantir a segurança das instituições e a manutenção da ordem pública.