Investigações conduzidas pela Polícia Federal revelaram um esquema envolvendo militares especializados em operações de alto risco, conhecidos como “forças especiais”. O grupo, que inclui integrantes da ativa e da reserva do Exército, teria elaborado planos para executar líderes políticos e instalar um “gabinete de crise” como parte de um plano golpista. Entre os alvos estariam o atual presidente da República, o vice-presidente e um ministro do Supremo Tribunal Federal, conforme documentos e conversas interceptadas durante a apuração.
De acordo com a investigação, o grupo se preparava para utilizar armamentos de guerra, como metralhadoras, lançadores de granadas e foguetes antitanque, demonstrando elevado conhecimento técnico e militar. As suspeitas incluem o monitoramento ilegal de autoridades e a elaboração de dossiês que apontariam fraudes eleitorais sem comprovação. A operação levou à prisão de quatro suspeitos, entre eles, um oficial da reserva com histórico de atuação em posições de destaque no governo anterior.
O Exército Brasileiro não se manifestou sobre os processos em curso, seguindo sua política de respeito às instituições da República. As investigações continuam, enquanto autoridades governamentais mantêm silêncio sobre o caso. A ausência de pronunciamentos por parte de representantes citados ressalta a sensibilidade do tema, que expõe possíveis riscos à estabilidade democrática do país.