A Polícia Federal desarticulou uma organização criminosa que planejava atentados contra autoridades brasileiras, incluindo o presidente da República, o vice-presidente e um ministro do Supremo Tribunal Federal. Os planos envolviam assassinatos orquestrados por meio de envenenamento, explosões e uso de armamento de guerra, com ações previstas para ocorrer pouco após a posse presidencial em dezembro de 2022. Os suspeitos utilizavam codinomes para se referir às vítimas e realizaram levantamentos detalhados sobre suas rotinas e aparatos de segurança.
As investigações apontaram para o uso de equipamentos militares e de um veículo oficial do Exército para facilitar a execução do plano. O arsenal previsto incluía fuzis, metralhadoras e lança-granadas, reforçando o caráter bélico da operação. Entre os presos estão membros das Forças Armadas e um policial federal, sugerindo envolvimento de pessoas com treinamento especializado. O grupo monitorava intensivamente os movimentos das vítimas para identificar vulnerabilidades e oportunidades de ataque.
O esquema foi descoberto a partir de documentos apreendidos, contendo um detalhado planejamento das operações clandestinas. O material descrevia métodos e recursos necessários para a realização dos ataques, incluindo armas, chips de comunicação e levantamentos sobre segurança das vítimas. As autoridades continuam a investigação, que reforça a gravidade e sofisticação dos planos identificados.
