O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, demonstrou grande preocupação diante das acusações de que membros das Forças Armadas estariam envolvidos em um esquema para assassinar figuras-chave do governo, como o presidente, o vice-presidente e um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Pacheco sublinhou a importância de uma investigação ampla e rigorosa, com a garantia de responsabilização conforme a legislação. A operação que revelou essas alegações foi conduzida pela Polícia Federal, que prendeu quatro integrantes das Forças Especiais do Exército e um policial federal.
A operação, autorizada pelo STF, integra um inquérito mais amplo que investiga atividades antidemocráticas e tentativas de enfraquecer o estado democrático de direito, especialmente no contexto dos acontecimentos de 8 de janeiro de 2023. Entre os detidos estão oficiais de alta patente, além de um agente da Polícia Federal. A operação visa desmantelar grupos que buscam subverter a ordem constitucional, com destaque para um suposto plano denominado “Punhal verde amarelo”, que teria sido planejado por membros do grupo radical.
O presidente do Senado reforçou a gravidade das ações investigadas, destacando que tentativas de desestabilizar o governo eleito em 2022 não serão toleradas. A operação evidencia não apenas o risco de ações violentas, mas também uma possível tentativa de deslegitimar as instituições democráticas, comprometendo o funcionamento do Estado e a segurança das autoridades constitucionais.