Uma operação da Polícia Federal realizada nesta terça-feira, 19, desarticulou um plano minuciosamente elaborado para atentar contra a vida de líderes políticos e autoridades judiciais no Brasil, incluindo o presidente eleito e seu vice. A ação resultou na prisão de cinco suspeitos, entre eles militares e agentes de segurança, e trouxe à tona a existência de um planejamento chamado “Punhal Verde e Amarelo”, que previa ações coordenadas de alto risco e impacto político, além de criar um gabinete para gerenciar crises institucionais decorrentes dessas ações.
As repercussões foram intensas, principalmente entre políticos governistas, que destacaram a gravidade dos fatos e pediram que não haja anistia para os envolvidos. Ministros e parlamentares de diferentes frentes governamentais associaram os episódios recentes a uma escalada golpista que culminou nos atos antidemocráticos de janeiro de 2023. A narrativa apontou para uma articulação organizada, com o envolvimento de servidores públicos treinados em técnicas avançadas e com acesso a recursos estratégicos.
A operação, batizada de “Contragolpe”, investiga crimes que incluem a tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e formação de organização criminosa. A gravidade do caso foi ressaltada por análises de políticos e especialistas, que destacaram o papel de instituições militares no acompanhamento das diligências e reforçaram a necessidade de punição exemplar para salvaguardar a democracia brasileira.