O Exército Brasileiro declarou, nesta terça-feira, que não irá comentar a operação conduzida pela Polícia Federal que apura um suposto plano elaborado por militares e outras pessoas para atentar contra figuras públicas do país, incluindo autoridades políticas e do Judiciário, em 2022. A instituição afirmou que adota como prática não se manifestar sobre processos conduzidos por outros órgãos, reforçando seu compromisso com o respeito às instituições da República.
Os militares envolvidos na investigação não participavam diretamente de operações de segurança durante o evento do G20 no Rio de Janeiro, conforme esclarecido pelo Centro de Comunicação Social do Exército. Um deles já estava afastado do serviço ativo por decisão judicial, enquanto os outros realizavam atividades não relacionadas à segurança do evento. A operação resultou na prisão de várias pessoas, com ordens expedidas por um ministro do Supremo Tribunal Federal.
A investigação revelou documentos que detalham um plano denominado “Punhal Verde e Amarelo”, que supostamente incluía estratégias de envenenamento e uso de produtos químicos ou explosivos para atacar autoridades. As autoridades seguem analisando os materiais apreendidos e investigando os possíveis envolvidos, enquanto o caso permanece em sigilo oficial para não comprometer as apurações em andamento.