A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação para desarticular um grupo suspeito de planejar ações extremas contra autoridades brasileiras após as eleições de 2022. O relatório aponta que o plano incluía o sequestro de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que seria levado a Goiânia, além de alternativas mais drásticas, como assassinato. A cidade de Goiânia foi destacada como ponto estratégico para a articulação do grupo, incluindo a aquisição de equipamentos e aluguel de veículos.
As investigações revelaram que o grupo monitorou a residência funcional do ministro do STF e utilizou codinomes e linhas telefônicas de terceiros para evitar rastros, comunicando-se por aplicativos criptografados. A operação clandestina, identificada como “Copa 2022,” teria sido cancelada devido ao adiamento de uma sessão no STF. Mensagens trocadas entre os envolvidos indicam que a mobilização foi abortada, sugerindo um recuo na execução do plano.
Além disso, a PF identificou que o grupo possuía um plano para atentar contra o presidente e o vice-presidente eleitos, em diferentes localidades no mesmo período. As mensagens e movimentações celulares analisadas indicam forte organização e intenção de realizar os atos, o que levou as autoridades a reforçar a segurança e a aprofundar as investigações para prevenir quaisquer ameaças à estabilidade institucional.