Uma investigação conduzida pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) sobre a decisão de alguns pilotos de realizar uma volta de apresentação após a largada abortada do GP de São Paulo resultou em sanções financeiras. O piloto da McLaren e um da Mercedes foram multados em cinco mil euros, aproximadamente R$ 31 mil, por sua conduta na pista. Apesar de também terem sido investigados, outros pilotos não receberam penalizações, uma vez que foram considerados influenciados pelos que lideravam a manobra.
O documento da FIA esclareceu que, embora os sinais luminosos tenham funcionado corretamente, os pilotos se afastaram do grid, acreditando que estavam realizando uma volta de formação extra. A interpretação equivocada foi impulsionada pelo comportamento dos pilotos à frente, levando o diretor de corrida a determinar que todos os carros voltassem para o grid para retomar o procedimento de largada. Essa orientação permitiu que outros pilotos escapassem de penalidades, uma vez que sua decisão foi influenciada pelo que observavam.
Além das multas aos pilotos, a equipe da Mercedes recebeu uma penalização adicional de dez mil euros, equivalente a mais de R$ 62 mil, por alterar a pressão dos pneus dos carros durante a espera pela largada. O incidente também incluiu uma advertência a um piloto da Ferrari por direção perigosa, evidenciando a preocupação das autoridades com a segurança nas corridas. A série de decisões após a corrida reflete a complexidade das regras que governam a Fórmula 1 e a importância da conformidade durante as competições.